Projeto 'Salve O Loro'

A favor do Bem-estar dos Papagaios-verdadeiros

O Projeto ‘Salve O Loro’ nasceu por necessidade de conscientização sobre a proteção e o bem-estar dessa espécie de ave silvestre, visto que, por suas características peculiares, é uma das mais traficadas, dentro e fora do Brasil.

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o céu é o limite

Sobre o Projeto

O Projeto ‘Salve O Loro’ possui uma linha clara de atuação:

Educação Ambiental: com ações de divulgação do projeto junto aos moradores, às comunidades científicas e, principalmente, aos turistas das áreas onde o projeto é desenvolvido, objetiva-se estimular a reflexão, discussão e reavaliação de posturas frente à questão ambiental, a fim de fomentar ações compatíveis com a conservação da espécie Amazona aestiva e seu habitat natural.

Esse projeto concentra a maior parte de suas ações de pesquisa e sensibilização no Estado do Pará, mas nunca deixando de lado as estatísticas Nacionais.

Amazona aestiva

Também conhecido como “papagaio-trombeteiro”, “papagaio-curau”, “papagaio-comum” e “papagaio-verdadeiro” no Brasil, o Amazona aestiva mede cerca de 36 cm e pesa 400g. Penas azuis e amarelas são encontradas na cabeça e ao redor dos olhos, mas há uma grande variação na coloração e, portanto, não há dois papagaios idênticos. O ombro e a base da cauda são vermelhos, o bico é preto e o resto do corpo é verde.

Esses papagaios atingem a maturidade sexual aos três ou quatro anos. Eles acasalam por toda a vida com o mesmo parceiro, pois são animais monogâmicos. Concentram sua reprodução na primavera e início do verão – de setembro a dezembro. O ninho é composto por vários ovos, que são incubados por um longo tempo. Os filhotes nascem sem penas e com os olhos fechados e, mesmo depois de jovens, ainda ficam com os pais até a época reprodutiva seguinte. Eles precisam de árvores maduras para reprodução, onde procuram cavidades apropriadas. Sua dieta é composta de sementes, frutos, polpa e brotos de folhas e flores.

Entre as 27 espécies do Gênero Amazona que ocorrem nas Américas Central e do Sul, o papagaio-verdadeiro destaca-se por ter uma distribuição naturalmente ampla, incluindo: Brasil (vários estados), leste da Bolívia, norte da Argentina e sul do Paraguai. Apesar disso, pouco se sabe sobre sua ecologia. Até 1977, quando teve início o Projeto Amazônia da Frente Azul, quase todo o conhecimento sobre essa espécie era de informações muito gerais ou de estudos feitos na Província de Salta, na Argentina.

amazona aestiva projeto esquerda

Curiosidades

da espécie

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Expectativa de Vida

Essa espécie de animal silvestre, pode viver entre 60 e 80 anos.

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Alimentação

O papagaio-verdadeiro alimenta-se de sementes e frutos.

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Reprodução

Costuma reproduzir em buracos de rochas erodidas, barrancos ou ocos de árvores. Os filhotes permanecem no ninho por cerca de 2 meses. O período de reprodução é de setembro a março. Demora 5 anos pra chegar a idade adulta.

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amazona

como funciona

O tráfico

Especialmente pela habilidade de imitar sons, incluindo a fala humana, o papagaio-verdadeiro (Amazona aestiva) é um alvo constante do tráfico de animais silvestres. Infelizmente sua retirada da natureza está disseminada por todo o país.

Os papagaios retirados da vida livre são submetidos a péssimas condições sanitárias e ao estresse, fatores que podem causar doenças transmissíveis para outras aves e até mesmo para o ser humano. Outras consequências diretas deste crime ambiental são a diminuição da qualidade e expectativa de vida das aves em cativeiro, já que elas são mantidas em gaiolas apertadas e alimentadas de forma equivocada, o que destrói a capacidade desses animais de poderem ter o mínimo de bem-estar.

Além disso, para retirada dos filhotes dos ninhos, os traficantes danificam ou derrubam boa parte das árvores que serviam para reprodução dessas aves, as deixando sem condições de reutilização. São duas perdas irreparáveis para espécie, sendo a primeira a perda do indivíduo (filhote), que deixa de contribuir para a perpetuação da espécie e a segunda a perda do ninho, que fica impossibilitado de receber o casal nos anos seguintes.

 

Criar em casa um papagaio que nasceu em vida livre é um crime ambiental e pode levar a espécie à extinção!

Números Alarmantes

O gráfico abaixo, indica o número de Apreensões de Amazona aestiva (papagaios-verdadeiros) registradas pelo IBAMA desde o ano de 2014 até o ano de 2019 em todo o Brasil.

Ao todo, foram apreendidos 1447 (80 dessas aves não possuem data de registro) espécimes desse psitacídeo provenientes de criadouros ilegais, tráfico de animais silvestres e da criação ilegal desse animal como pet. Porém, esse número é apenas de animais que a Instituição conseguiu resgatar e registrar. Existem ainda aqueles que não conseguem ser salvos e acabam não entrando para essa estatística, pois mensurar o número exato de papagaios-verdadeiros que são traficados e ultrapassam as fronteiras do País é extremamente difícil.

Fonte: Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis IBAMA (2022)​

não deixe passar

Denuncie!

Caso você identifique uma situação irregular relacionada aos animais silvestres, é possível fazer uma denúncia de forma anônima ou não. Confira algumas orientações:

1. Suspeita de tráfico de animais? Entre em contato com a Linha Verde do IBAMA (0800 61 8080), passe as informações e solicite auxílio sobre as atitudes que podem ser tomadas;

2. Caso você presencie o tráfico de animais, registre o máximo de informações possíveis, como local da ação, placa dos veículos envolvidos, características das pessoas envolvidas, quais animais, dentre outras informações;

3. Caso seja avistado algum animal silvestre perdido ou correndo riscos, entre em contato com os órgãos competentes imediatamente para que o resgate e a captura sejam feitos da maneira correta. Nunca tente resgatar o animal sozinho.

IBAMA RESGATE

As aves resgatadas

para onde vão?

Se uma pessoa adquire uma espécie retirada da vida livre, ela está alimentando o mercado do tráfico e também é responsável pelo sofrimento ao qual os animais são submetidos. Infelizmente, o tráfico de animais quando praticado isoladamente é considerado crime de menor potencial ofensivo. Esse entendimento é reforçado pela aceitação desse tipo de conduta pela sociedade. O resultado são penalidades brandas.

Quanto à destinação de animais silvestres apreendidos, o Ibama toma as seguintes medidas, de acordo com o estabelecido no art. 107 do Decreto nº 6.514/2008:

 a) Soltura em habitat natural quando o animal está apto para o retorno à natureza. É necessário que o animal esteja saudável, que seu comportamento seja compatível com o retorno e que o ambiente suporte a presença dos espécimes soltos.

 b) Entrega para jardins zoológicos, fundações, entidades de caráter cientifico, centros de triagem, criadouros regulares ou entidades assemelhadas, desde que permaneçam sob responsabilidade de técnicos habilitados. Neste caso os animais apreendidos poderão conviver com outros da mesma espécie e resgatar comportamentos naturais. Muitos têm a chance de reproduzir e contribuir para a conservação das espécies.

 c) Entrega para guarda doméstica provisória, situação em que receberão cuidados de pessoas físicas que desejam ajudar os animais vitimados pelo tráfico e que não sofreram penalidades relacionadas à fauna silvestre. Essa condição temporária, portanto, os animais não pertencem às pessoas que os recebem.

Para garantir o cumprimento de penalidade aos traficantes e infratores do bem-estar dos animais, foi criada a Lei 9.605/98 que trata dos crimes ambientais, das medidas protetivas e das suas penalidades, dentre os crimes descritos no art. 29:

Matar, perseguir, caçar, apanhar, utilizar espécimes da fauna silvestre, nativos ou em rota migratória, sem a devida permissão, licença ou autorização da autoridade competente, ou em desacordo com a obtida […] (BRASIL, 1998).

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O Projeto 'Salve O Loro'

Só tem os melhores

A Drª Juliana Tavares, Médica Veterinária Ma. em Desenvolvimento e Meio Ambiente pelo PRODEMA-UFPB , Terapeuta Integrativa, Mestre em Reiki, Terapeuta Floral de Bach, Aromaterapeuta, Musicoterapeuta e Cromoterapeuta, entende a importância da proteção da nossa fauna silvestre e apoia o Projeto ‘Salve O Loro’. Ter profissionais de alto gabarito nos apioando, nos dá, ainda, mais gás para que possamos levar ao público informações suficientes e importantes sobre a forma correta com que o ser humano pode conviver com outros animais.

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Ficam aqui registrados os sinceros  
agradecimentos aos nossos parceiros, pois sem eles
o projeto ‘Salve O Loro’ não poderia existir.

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